Felipe Anselmo Olinto, advogado especialista em Consultoria em Sustentabilidade e ESG e Presidente da CCIRS, levanta o debate em relação ao reduzido percentual de empresas com metas definidas para inclusão de mulheres, pessoas não-brancas e pessoas com deficiência.

Felipe Anselmo Olinto – Autor deste artigo e advogado especializado em Consultoria em Sustentabilidade e ESG
Informações quanto à classe social e orientação sexual foram descartadas pela metodologia desenvolvida e aplicada pela Luvi One em razão dos relatórios apresentados não disporem dos dados padronizados, o que poderia comprometer adequada parametrização.
De qualquer forma os números indicam descompasso de expressiva maioria dos gestores com uma gestão contemporânea, horizontalizada e diversa, se considerados os resultados de pesquisa da Harvard Business que aponta a redução de 50% da ocorrência de conflitos internos e o aumento de 17% do número de colaboradores engajados e dispostos a irem além das suas responsabilidades nas corporações que investem e acolhem a diversidade, bem como da McKinsey & Company a qual aponta que empresas com diversidade étnica e racial obtém 35% mais chances de ter rendimento acima da média do setor e alcançam 15% a mais de rendimento acima da média quando há diversidade de gênero.
A melhoria de convívio em decorrência do respeito às diferenças, da entrega de acolhimento, de conforto e de segurança ao colaborador contribui com seu bem estar, criatividade e liberdade para que externe todo seu potencial e talento, resultando em ganhos para todos stakeholders e gerando impacto positivo na sociedade.