Ao final de dezembro de 2021 a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicou as estimativas econômicas da Itália para o ano de 2022, e os resultados, até o momento, são surpreendentes em diversos setores.

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Imagem disponível em: resumenlatinoamericano.org

A previsão de 9 de março para 2022 indicava um crescimento de 4%, e de 4,4% para o final do mês de maio. O crescimento, no entanto, ultrapassou as expectativas,  O Produto Interno Bruto da Itália cresceu 6,6% em 2021, o que significa uma recuperação acentuada da recessão da pandemia de Covid-19.

No que tange a dívida nacional, embora permaneça “uma fonte de vulnerabilidade potencial”, continou com tendência de redução, com uma relação com o PIB para 154,6% em 2021, para 150,4% em 2022 e 148,6% em 2023. Mas a realidade superou as expectativas mais uma vez, pois já em 2021 os índices alcançados foram os previstos para o ano de 2022, totalizando uma queda de 150,4% do valor do PIB. 

Já a taxa de desemprego ao final de 2021 ficou prevista para ser igual a 9,6%, depois 8,9% em 2022 e 8,4% em 2023 e, novamente, a realidade foi diferente: no dia 02 de maio deste ano, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (Istat) a taxa de desemprego na Itália caiu para 8,3% em março, representando uma taxa ainda menor daquela prevista para 2023.

Isso tudo representa uma superação das quedas econômicas na itália no início da pandemia, e uma grande expectativa pode surgir em torno do futuro da empregabilidade do país, onde a taxa de ocupação subiu 0,3 ponto em um mês e atingiu 59,9%, igualando o recorde da série histórica iniciada em 2004. A Itália fechou março de 2022 com 23,04 milhões de pessoas empregadas.